Relato de como maternar, trabalhar, cuidar de casa, cuidar de si mesma, ser feminina e, acima de tudo, ser feliz!!!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Existe mulher após o parto?
Dia desses estavámos almoçando no shopping Quê em Águas Claras e vi uma mulher carregando uma criança... cena normal se não fosse pela Mulher. Ela estava com uma saia verde bandeira linda, colares, brincos de argola bem grandes, salto alto, maquiagem, uma blusa impecavelmente branca e UM BEBÊ. A princípio, pensei que ela segurava o bebê de outra pessoa, mas não. O menininho de uns 6 meses, gordinho e risonho, era dela mesmo. Esqueci de falar que ela tinha um corpão. Fiquei com vergonha de mim. Cabelo descuidado, unhas horrorosas, calça de malha com bolinhas, sandália no pé. Me dei um desconto, afinal não saímos de casa com destino ao shopping. Mmesmo assim, a imagem daquela mulher linda com seu bebê me chamava a atenção...reflexão... Quando será que eu volto a ser mulher de novo?
quarta-feira, 24 de março de 2010
Colo e dependência
A Júlia tem apenas 3 meses. Mas são 3 meses de muiiiiiiito colinho. Sem brincadeira, ela passa o dia inteiro coladinha em mim, faço comida, limpo casa, lavo roupa, tudo com ela no colo. Agora está dormindo e adivinha onde ela está? No colinho da mamãe, é claro. Não é à toa minha alcunha: Mamãe canguru, rs. Muitas pessoas torcem os olhos pra minha opção de manter uma lindinha coladinha em mim custe o que custar. Mas não tô nem aí... maternidade tem um mantra: logo passa, logo passa, logo passa, logo passa, logo passa, logo passa. O mantra serve para as coisas ruins (cólicas, por exemplo) e para as coisas boas. Aproveito agora, quando tiver maior ela não vai querer colo. O comentário mais comum é "ela vai ficar dependendente, viciada em colo." Minha filha é totalmente dependente de mim sim, e daí? Se fosse para ser independente, a evolução da especie humana não teria seguido esse rumo. Os bebê brotariam da gente como se fossem galhos de árvore e em uma semana já estariam por aí fazendo coisas de gente grande! Bebês (até os bebês de 50 anos) precisam ser amados, beijados, tocados, amados de novo, mordiscados (quem resiste?), embalados e, por fim, amados. E essa fase logo passa, logo passa, logo passa, logo passa, logo passa, logo passa...
sexta-feira, 19 de março de 2010
A Deusa Vaca
Sempre me refiro a mim como vaquinha leiteira premiada, rs. A produção de leite vai de vento em poupa, a Júlia não tem do que reclamar. Agora que passou a loucura das cólicas e o refluxo dá mostras de mais controlado (ou sou eu quem me acostumei a lidar com ele?), a produção extra está sendo encaminhada para o banco de leite.
Sei que sou uma vaquinha... Mas se fosse uma vaquinha de sling com o peito para fora enquanto amamenta a cria????????? Hein????????? Encontrei minha sósia, kkkkkkkkkkkk.
Para encontrar mais da Hathor, a mãe-vaca, clique aqui.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Que dedo gostoso!!!!
Desde que nasceu a Julinha já mostra a vocação para chupar o dedo.. No início a gente colocava luvinha, mas nada adiantave, ela chupava a luva. Preocupada, perguntei ao pediatra o que fazer. "Qual é melhor Dr: dedo ou chupeta?" Ele me recomendou a chupeta. Saímos do consultório com a marca da chupeta a ser comprada. Feliz por estar fazendo o certo, fervi a chupeta. Quando esfriou, coloquei na boca da pequenina. A careta que tive como resposta, já me indicava que a chupeta não teria vez aqui em casa. Era o reino do dedo. Insistir na chupeta, em alguns momentos ela fazia vômito com aquela borracha dura. "O meu dedo é melhor, - deve pensar ela - está sempre aqui pertinho de mim." Desenganei-me da chupeta. Ela prefere o dedo. Eu mesma chupei meu polegar esquerdo (que por coincidência, ou será genética, parece ser o preferido da Júlia também). E para me tranquilizar achei esse texto na internet:
E o que fazer para que um bebê não chupe dedo? Nada! Deixe-o à vontade. Sozinho, ele saberá abandonar o companheiro no momento oportuno. Caso contrário, vamos ajudá-lo quando estiver maior. Mas se você quer que ele mantenha o hábito por muito tempo, é fácil: diga-lhe para não por o dedo na boca, tire o dedo toda vez que ele voltar a chupá-lo, castigue-o, demonstre por todas as formas que você não gosta de vê-lo fazendo isso. Diga que é feio, é sujo, que seus dentinhos vão apodrecer e assim por diante. Dessa maneira, você estará reforçando o hábito e atormentando-o, prejudicando o seu desenvolvimento emocional. (Extraído do livro “Seu filho no dia-a-dia - Dicas de um pediatra experiente”, do Dr. Antonio Marcio Junqueira Lisbôa.)
quarta-feira, 17 de março de 2010
M Ã E
Um dia, a Mulher solitária e atormentada chegou ao Céu e, rojando-se, em lágrimas, diante do Eterno Pai, suplicou:
- Senhor, estou só! Compadece-te de mim. Meu companheiro fatigado, cada dia, pede-me repouso e devo velar-lhe o sono! quando triunfa no trabalho, absorve-se na atividade mais intensa e, muitas vezes distraído, afasta-se do lar, aonde volta somente quando exausto, a fim de refazer-se. Se sofre, vem a mim, abatido, buscando restauração e conforto... Tu que deste flores ao arvoredo e que abriste as carícias
da fonte, no seio escuro e ressequido do solo, consagras-me, assim, ao insulamento? Reservaste a terra inteira ao serviço do homem que se agita, livre e dominador,
sobre montes e vales, e concedes a mim apenas o estreito recinto da casa, entre quatro paredes, para meditar e afligir-me sem consolo? Se sou a companheira do homem, que se vale de mim para lutar e viver, quem me acompanhará na missão a que me destinas?
O Senhor sorriu, complacente, em seu trono de estrelas fulgurantes e, afagando-lhe a cabeça curvada e trêmula, falou compadecido:
- Dei o mundo ao homem, mas confiarei a vida ao teu coração. Em seguida colocou-lhe nos braços uma frágil criança. Desde então, a Mulher fez-se Mãe e passou a viver plenamente feliz.
(Meimei) Com contribuições da nossa querida Fabi Trajano... beijos lindona.
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terça-feira, 16 de março de 2010
Banho de Balde
Banho de bebê costuma vir acompanhado de trilha sonora – ou seja, muito chororô. Uma das explicações, segundo especialistas, é que, quando os pequeninos entram em contato com a água, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Quando percebem que estão em um ambiente claro, menos aquecido e aberto, ficam tensos.
Mas esse repertório muda com o banho no balde. Pode até parecer moda, mas especialistas garantem que a criança se sente mais confortável e segura no balde devido ao formato semelhante ao útero materno.
Parece um banho de ofurô bem confortável, mas vantagens não param por aí. O banho no balde ajuda o bebê a relaxar, reduz as cólicas nos recém-nascidos e ainda deixa as noites de sono mais tranquilas.
A água deve ser aquecida a uma temperatura agradável para a pele do bebê, por volta dos 36°C. A quantidade de água varia conforme o tamanho do bebê, mas deve se limitar à altura dos ombros da criança.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Babywearing
Babywearing é a prática de carregar um bebê ou uma criança num sling ou outro transportador de bebê. Longe de ser uma ideia nova, tem sido praticada há séculos em todo o mundo, mas ganhou popularidade nas últimas décadas, em parte, sob a influência dos estudos do Dr. William Sears que enumerou os inúmeros benefícios do babywearing incluindo:
Para a mãe
•Aumento da produção de progesterona pelo contato físico com o bebê, levando a uma ligação materna mais íntima, facilitando o aleitamento e diminuindo a incidência de depressão pós-parto e doenças psicossomáticas.
• Liberdade de movimentos – fica com as mãos livres, pode-se dobrar, andar no meio duma multidão, fazer compras…
• Protege as nossas costas – se estiver bem colocado, pode transportar o bebé durante horas sem se tornar desconfortável.
• Aprende a entender melhor os sinais do bebé, através do contacto da pele e corpo, aprendendo a comunicar melhor com ele e conhecendo os sinais de fome, eliminação, etc.
• Sentem-se seguras por terem o bebé protegido junto ao corpo.
Para o Bebê
• Sentem-se bem no colo – logo ficam felizes;
• Peso do bebé está distribuído ao longo da coluna ao contrário dos porta-bebés convencionais que deixam as pernas penduradas (onde o peso é suportado pela base da coluna);
• Previne problemas da bacia, muito comum nos bebés… por causa do posicionamento correcto das pernas (abertas contra o nosso corpo e flexionadas);
• Podem escolher dormir ou espreitar para o mundo cá fora - há inclusive uma marca de panos chamada “útero com vista” ( “womb with a view”);
• Estudos feitos mostram que um bebê transportado num pano no primeiro ano de vida, torna-se mais independente, chora menos, cresce mais confiante, mais feliz, mais empático e sociável e desenvolve um sentido de compaixão e consciência mais apuradas.
• Está constantemente a receber estímulos do mundo exterior, que o ajudam a desenvolver-se de uma forma natural, segura, por estar em contacto com a mãe que serve de protecção e elo.
• Os países onde os bebês são criados num pano, tem menor índice de crime e violência.
• O contacto mãe/filho desenvolve segurança e estabelece assim fundações psicológicas para todas as outras relações humanas.
• Pesquisa confirma que desenvolve a inteligência. As vivência rica em estímulos ambientais estimula os nervos e a formação de sinapses.
• Os bebês que são carregados são mais calmos porque suas necessidades primárias de sobrevivência são satisfeitas. O cuidador pode ser visto, ouvido, tocado, cheirado, provador, pode fornecer alimentação e outros cuidados.
• O desenvolvimento neural, a saúde digestiva e respiratória, o equilíbrio (desenvolvimento do ouvido interno) e o tônus muscular é constante.
• Os bebês são mais organizados. Os ritmos dos pais (de andar, batimentos cardíacos) têm efeitos calmantes sobre a criança.
•As crianças carregadas são “humanizadas” precocemente através do desenvolvimento social. Os bebês estão mais próximos das pessoas e podem estudar as expressões faciais, aprendem línguas mais rapidamente e estão mais familiarizadas com a linguagem corporal.
Fonte
http://en.wikipedia.org/wiki/Babywearing
Zelia M Evora
domingo, 14 de março de 2010
O sling que a Márcia e a Maristela fizeram para nós...
Esse tem a argola sem emendas, bastante pano, a parte que vai no ombro é bem larga. Fica bem mais confortável para a mamãe carregar o bebê.
O ring sling
Bem, já falei bastante do Wrap Sling... Mas minha entrada no mundo do babywearing foi com o sling de argola. Meu primeiro sling, comprei aqui perto de casa numa loja de roupas infatis (os slings já dão sinal de que fazem parte do enxoval). No entanto, esse modelo aí da foto tem umas desvantagens. A largura é pequena e dá uma certa insegurança carregar a criança com pouco pano. As argolas são de ferro, pesam e esquentam com o sol. Além disso, o tecido é bem grosso e com o calor a coisa não fica bonita. Já tava desistindo de usar meu sling quando descobri uma pessoa maravilhosa, a Maristela. Encontrei-a por acaso no Orkut. A Maristela e a irmã dela, a Márcia, produzem slings de argola lindissímos. Tem até modelo para a piscina/praia. O telefone dela é (61) 8476 1174 e o e-mail é bsbslings@gmail.com, Vou publicar uma foto com o resultado do trabalho delas... divino.
Coisas de Papai.... tópico em constante modificação.
Papai Renato é um capítulo a parte. Não há dúvida que é um excelente pai: todo dedicado em prover a cria, rs. Maaaaasssss, tem horas que ele se excede um pouquinho e falta me pôr doida, aff. Vou colocar aqui algumas desse pai em desenvolvimento.
Dia 09/03/10. Hoje o Renato inventou que crianças que usam meia ficam deficientes, pode? Foram tantos "tem que estimular o pé da menina" ou "tira essa meia para o pé respirar" que eu desisti. O pezinho pode tá gelado, mas eu deixo o pai dela tirar a meia para que a pobrezinha não desenvolva nenhuma deficiência pezal, kkkkkkkk.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Minha mocinha
Hoje a Jùlinha virou pela primeira vez!!!E foram duas vezes para confirmar que era de verdade mesmo, rs! Foi uma festa!!!! Nós já desconfiavamos que ela já tava virando, mas nunca conseguiamos vê ela em ação para ter certeza, mas, depois de hoje, não resta mais dúvidas: a Júlia já está virando. E que fique registrado: a primeira vez que ela virou foi com o papai babão. Pai este que merece um post a parte, mas isso vai ficar para depois. Agora o bebê quer mamar.
terça-feira, 9 de março de 2010
Ainda sobre o Wrap Sling
Continuando o papo sobre o Wrap Sling... não me canso de falar como é bom usá-lo. Eu já tinha usado o Ring Sling ou sling de argola, mas meus ombros doíam pois o peso da criança se concentra todo em apenas um ombro. Com o Wrap o peso pode ser dividido entre os dois ombros e costas aliviando as dores. É claro que eu não abandonei meus slings de argola (tenho 3, rs), mas para o dia-a-dia o wrap sling é bem mais ergonômico. Segue o vídeo de algumas amarrações.
Posição peito com peito
Essa mesma amarração pode ser usada para a posição de frente para o mundo, bastando virar a criança para a frente.
Posição Sentado de lado
Posição de costas
Outro video da posição de costas
(Essa eu ainda não tenho coragem para fazer.)
Vou tentar fazer um vídeo da Julinha no Wrap Sling. Depois publico aqui. Beijos.
Posição peito com peito
Essa mesma amarração pode ser usada para a posição de frente para o mundo, bastando virar a criança para a frente.
Posição Sentado de lado
Posição de costas
Outro video da posição de costas
(Essa eu ainda não tenho coragem para fazer.)
Vou tentar fazer um vídeo da Julinha no Wrap Sling. Depois publico aqui. Beijos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Contando uma historia para a Júlia.
Na quinta-feira santa do ano de 2009, dia 09 de abril, de manhã bem cedinho a mamãe passou mal. Teve um enjôo e o papai todo preocupado insistiu com a mamãe para ela fazer um teste de gravidez. A princípio, ele queria ir ao hospital, mas aceitou quando a mamãe falou que faria um teste de farmácia. Ele então foi comprar o teste. Quando ele chegou pegou a correspondência, no meio de contas e propagandas, havia uma carta para a mamãe e dentro havia uma medalhinha milagrosa da Nossa Senhora das Graças. Enquanto lia a mensagem que veio junto da medalhinha esperava o resultado do teste... o tempo passou bem devagarzinho naquele instante. Quando a gente espera coisas importantes o tempo parece não passar, rs. Mas o resultado foi positivo!!!!! A mamãe é meio pé atrás e decidiu que deveria fazer um exame no laboratório mesmo para certeza. Fomos ao hospital e chegando lá fizemos o teste de com o sangue da mamãe e, por volta das 15:00, tivemos a notícia confirmada. Começamos imediatamente o pré-natal com o Dr. Werlon, um sujeito engraçado. Naquele dia tive certeza de que um milagre estava acontecendo e não tirei mais a medalhinha da Nossa Senhora das Graças do pescoço.
BATISMO...
Tenho me esforçado em aplicar massagem na Júlia todos os dias. Inicialmente utilizava o métado da Shantala, mas aprendi recentemente o método Toque de Borboleta e acabei fazendo uma misturaiada. Utilizo de cada um deles os movimentos que a Julinha mais gosta. O fato é que hoje fui batizada, kkkkkkk. A bonitinha tava me contando uma historia compriiiiiida e de repente senti um líquido quente escorredo por minhas pernas. Claro que eu me diverti com essa sapecagem dela, rs.
Para saber mais:
Método Toque de Borboleta
http://www.youtube.com/watch?v=kPwj_5yi45U
Método Shantala
http://www.youtube.com/watch?v=Z_IlYtj8Xg4
Para saber mais:
Método Toque de Borboleta
http://www.youtube.com/watch?v=kPwj_5yi45U
Método Shantala
http://www.youtube.com/watch?v=Z_IlYtj8Xg4
Sling... uma maravilha
Ainda na gestação, descobri algo mágico - o SLING...Gente, é uma maravilha manter a cria bem coladinha na gente. Uma delícia!!!!!!!
Bem, agora com 3 meses de bebê debaixo da asa (aff, bebê dentro do marsúpio, vivo trocando os bichos)já me considero uma slingueira de carteirinha. Minha mais nova descoberta foi o sling wrap que eu mesma fiz. Bastou 4,5 metros de malha que a vendedora da malharia me indicou e uma tesoura. O tecido foi cortado no meio no sentido do comprimento e rendeu dois slings - um da Júlia e o outro da Lívia. Será que elas gostaram?
Apresentação
Vamos tentar manter esse espaço atualizado... vai ser tarefa bem difícil, mas vamos tentar, rs.
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