sexta-feira, 20 de maio de 2011

Transtorno da Falta de Contato com a Natureza






Transtorno da falta de contato com a Natureza (Nature Deficit Disorder), é um termo criado pelo escritor e jornalista norte-americano Richard Louv em seu livro de 2005, Last Child in the Woods (Tradução: A Última Criança nas Florestas). Refere-se à alegada tendência de as crianças terem cada vez menos contato com a natureza, resultando em uma ampla gama de problemas de comportamento. Esta doença não é ainda reconhecida em qualquer um dos manuais de medicina de transtornos mentais, como o CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) ou o DSM-IV (Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais) nem é parte da proposta de revisão deste manual

Louv alega que as causas para o fenômeno incluem o medo dos pais, acesso restrito às áreas naturais, e da atração pela TV ou computador. A pesquisa recente tem gerado um contraste maior entre a diminuição do número de visitas aos Parques Nacionais nos Estados Unidos e aumento do consumo de meios eletrônicos por crianças.

Richard Louv passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos, tanto em áreas rurais e urbanas, sobre suas experiências na natureza. Ele argumenta que a cobertura da mídia sensacionalista e os pais paranóicos têm assustado as crianças de freqüentarem áreas naturais (matas, campos...), enquanto promove uma litigiosa cultura do medo que favorece a prática de esportes seguros com regras ao invés de brincadeiras criativas.

Ao reconhecer essas tendências, algumas pessoas argumentam que os seres humanos têm um gosto instintivo para a natureza, a hipótese da biofilia, e adotam certas medidas para passar mais tempo ao ar livre, por exemplo, em educação ao ar livre, ou através do envio de crianças a jardins da infância (Forest Kindergarden) ou escolas (Forest Schools) na floresta, que são escolas especiais criadas nos Estados Unidos e países da Europa, onde as crianças ou estudantes brincam e aprendem do meio de uma mata preservada ou bosque utilizando os elementos que encontram na nestes ambientes. Talvez seja uma coincidência que os adeptos do movimento Slow Parenting (pais sem pressa)* enviam suas crianças para educação em ambientes naturais, ao invés de mantê-los dentro de casa, como parte de um estilo livre de educar os filhos

*O movimento Slow Parenting (pais sem pressa) defende que “menos é mais”: menos coisas, menos actividades, menos pressa, menos pressão, menos expectativas. Mais tempo para crescer fará as crianças mais felizes. É um estilo de educação dos pais em que poucas atividades são organizadas para as crianças. Em vez disso, elas são autorizadas a explorar o mundo ao seu próprio ritmo. O movimento Slow Parenting tem o objetivo de permitir que as crianças sejam felizes e fiquem satisfeitas com suas próprias realizações, mesmo que isto não pode torná-las mais ricas ou mais famosas. Os pais das crianças de hoje são frequentemente encorajados a repassar o melhor possível de suas experiências de infância, para garantir a estas crianças o sucesso e felicidade na vida adulta.

A natureza não é apenas para ser encontrado em parques nacionais. O capítulo "Jardim do Eden em um terreno baldio", de Robert M. Pyle (página 305) enfatiza a possibilidade de exploração e fascínio em pequenas áreas que podem ser lotes desocupados de terrenos com vegetação nativa, e se alegra com as 30.000 lotes sem construção em Detroit, que surgem devido à decadência no centro da cidade.

Causas

Os pais estão mantendo as crianças dentro de casa, a fim de mantê-los a salvo de perigo. Richard Louv acredita que podemos estar protegendo exageradamente as crianças de tal forma que se tornou um problema e prejudica a capacidade da criança de manter contato com a natureza. O crescente temor dos pais de "perigo desconhecido", que é fortemente alimentada pelos meios de comunicação mantém as crianças dentro de casa e no computador ao invés de explorar ao ar livre. Louv acredita que esta pode ser a causa principal de transtorno da falta de contato com a natureza, uma vez que os pais têm um forte controle e influência sobre a vida de seus filhos.

Perda de paisagem natural no bairro ou cidade de uma criança. Muitos parques e reservas naturais têm acesso restrito e placas de advertência "não ande fora da trilha". Ambientalistas e educadores ainda adicionam a restrição ao dizerem às crianças "olhe, mas não toque". Enquanto eles estão protegendo o ambiente natural, Louv questiona o custo dessa proteção na relação as nossas crianças com a natureza

Aumento de atrativos para passar mais tempo dentro de casa. Com o advento do computador, videogames e televisão as crianças têm mais e mais motivos para ficar dentro de casa, "A criança norte-americana gasta em média gasta 44 horas por semana com mídias eletrônicas"

Efeitos

As crianças têm limitado respeito ao ambiente natural mais próximo. Louv diz que os efeitos do transtorno da falta de contato com a natureza para os nossos filhos será um problema ainda maior no futuro. "Um ritmo crescente nas últimas três décadas, aproximadamente, de uma rápida perda de contado das crianças com a natureza tem profundas implicações, não só para a saúde das gerações futuras, mas para a saúde da própria Terra." Os efeitos transtorno da falta de contato com a natureza poderia levar a primeira geração em risco de ter uma expectativa de vida menor do que seus pais.

Podem se desenvolver transtornos da atenção e depressão. "É um problema porque as crianças que não tiveram um contato com a natureza parecem mais propensas à depressão, ansiedade e problemas da falta de atenção". Louv sugere que ter atividade ao ar livre em contato com a natureza e ficar na calma e tranquilidade pode ajudar muito. De acordo com um estudo da Universidade de Illinois, a interação com a natureza tem provado reduzir os sintomas dos transtornos da atenção e depressão em crianças. Segundo a pesquisa, "No geral, nossos resultados indicam que a exposição a ambientes naturais nas atividades comuns após as aulas ou finais de semana pode ser muito eficaz na redução dos sintomas de déficit de atenção em crianças." A teoria da restauração da atenção desenvolve esta idéia , tanto na recuperação a curto prazo de suas habilidades, como na de longo prazo para lidar com o stress e adversidades.

Seguindo o desenvolvimento dos transtornos da atenção e depressão e transtornos de humor, notas mais baixas na escola também parecem estar relacionados com o transtorno da falta de contato com a natureza. Louv afirma que estudos realizados na Califórnia e na maior parte dos Estados Unidos mostram que os estudantes das escolas que utilizam as salas de aula ao ar livre e outras formas de educação utilizando experiências com a natureza apresentaram significativamente melhor desempenho em estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática. Fonte:Artigo Orion Magazine March/April 2007

A obesidade infantil tem se tornado um problema crescente. Cerca de 9 milhões de crianças (6-11 anos) estão com sobrepeso ou obesos. O Instituto de Medicina afirma que nos últimos 30 anos, a obesidade infantil mais do que duplicou para os adolescentes e mais do que triplicou para crianças de 6-11 anos. Fonte: National Environmental Education Foundation

• Em uma entrevista publicada na revista Public School Insight, Louv citou alguns efeitos positivos do tratamento de transtorno da falta de contato com a natureza: “Tudo a partir de um efeito positivo sobre a atenção estendendo para redução do stress a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e seu sentimento de admiração e de conexão com a Terra. "

A ONG No Child Left Inside Coalition (Coalizão “Não deixe as crianças dentro de casa") trabalha para levar as crianças para atividades ao ar livre e de aprendizagem ativa. A ONG espera resolver o problema do transtorno da falta de contato com a natureza. Eles agora estão trabalhando para aprovar uma lei nos Estados Unidos que aumentaria a educação ambiental nas escolas. A ONG defende que o problema do transtorno da falta de contato com a natureza poderia ser amenizado por "despertando o interesse do estudante para atividades ao ar livre" e estimulando-os a explorar o mundo natural por conta própria.

http://ra-bugio.blogspot.com/2011/05/transtorno-da-falta-de-contato-com.html

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dicionário Tatibitati

Cada dia a Júlia aparece com novas palavrinhas, um show cada uma delas. Ainda me lembro quando, no finalzinho do quarto mês de vida, ela me solta um MAMA. O céu era pequeno para mim!!!!! Bem, as coisas evoluíram e ela já tem um dicionário muuuito expecífico:

Língua Portuguesa

Abu = troca minha fralda/ estou com fome/ quero dormir/ me dá um banho?
Agu = Água
Alô = Telefone
Au = cachorro
Ba = passear
Ba/baba/babai = Papai
Booooou = acabou
= dá
Esse = Esse (apontando para o objeto de desejo)
Não = Não
Nenem = Crianças e bonecas
Ma/Mama/mamai = Mamãe
Tetê = peito

E eu adoro inventariar tudo isso!!! Quase não sou coruja, né?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fada artesã

Tenho andando muito arteira, rs... Adoro tudo que esteja relacionado com artesanato. O aniversário da Júlia foi ótimo para despertar meu lado artesã. Para tirar umas ideias assistir o filme da sininho. Daí o título: Fada artesã,rs. Meu mais novo projeto é esse aí: um vestido azul de crochê, linha princesinha. Quem conhece linhas sabe que essa melequinha de linha é uma coisa triste.... o trabalho simplesmente não rende :-[



O modelo eu mesmo tô montando, tirei de revista, não. Falta ainda fazer uma manguinha, terminar a roda, forrar e fazer os acabamentos. Mas tô firme...

E acho que a Júlia vai se amarrar em ter uma coisa assim, feita com carinho de mamãe!

De volta ao trabalho

Well, voltei a trabalhar hoje... foram só 3 horinhas fora de casa. Júlia ficou com o papai. Trabalho só mais três dias esse ano e entro de recesso emendando com férias. Logo, foi apenas uma prévia. Mas acho que foi ótimo. Sair de casa e ampliar meu mundo vai me fazer muito bem. E volto sem culpa... durante esse ano dei meu tudo para a Júlia. Isso não muda! Apenas terei outros meios e desafios para continuar maternando radicalmente. Desafio é bom...detesto monotonia!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meus sonhos...

Dias desses sonhei que eu sintonizava um floral. Seria um floral para insônia,tensões, dores musculares. E ainda dava nome: Floral de mão roxa. Acordei com aquilo na cabeça! A primeira planta que me veio a cabeça foi o jamelão. Depois me lembrei da amora. Ambas tem a capacidade de deixar a mão da gente beeeem roxa. OK! Faltavam as flores... Dia desses fomos ao Zoo e dei de cara com um pé de jamelão carregado de flores. Nem pisquei. Comecei a coletar. Assim que cheguei a casa já fui logoo manipulando as flores e preparando um floral inicial de jamelão. Dei para duas pessoas próximas. E claro, tomei também! Devo disser que ficou bem amargo. Mas o bichinho faz efeito rápido... as duas pessoas relataram sensações semelhantes. Dias mais tarde encontrei flores de amora. Novo floral. Elaborei um composto com as essências mães. Tá maravilhoso! Agora ando olhando para as flores e querendo fazer floral de tudo....Vamos vê onde isso vai dá....

Uhun! Minhas dores no ombro sumiram e meu sonho tá ótimo. Vai um floral aí?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Metaformose

Ah, seu Raul... quando falastes da metaformose ambulante o Sr. pensavas em mim, confesse! Seguem fotos do meu último ano. Estão em ordem cronológica... enjoy!!








E aí? Alguém arrisca o meu próximo look? Já tenho umas idéias. Se Deus quiser, mudanças não faltaram no ano que entra, hehehe.Aguardem... E como ouvi hoje na mesa do lado: Mulher pode mudar.... cabelo cresce que nem capim. kkkkkkkkk

Momentos adrenalina

A Júlia faz jus ao nome e ao signo - sagitário. Tem dia que ela me deixa louca com as coisa que ela apronta. Hoje meu coração foi na boca e voltou. Sinceramente, tenho que repensar o arranjo dos móvei aqui....


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